quarta-feira, 22 de maio de 2013

O fim do amor!



Pode ir, a porta está aberta!
Embora já saíste outras vezes...
Voltou... E eu te deixei entrar,
Mas agora chegou o fim.
Essa porta para ti nunca mais vai se abrir.
Eu... Eu deixei te amar!
Vai em paz, irei ficar bem!
Afinal eu era motivo de você não sorrir,
O mundo te espera! Busque a tua felicidade...
Veja não estou chorando,
Conformei-me você nunca foi meu.
Eu te amei sozinha!
Acabou! Segue teu caminho!
Bateste tanto essa porta,
Dizendo que não tinha mais volta...
E agora chegou mesmo o fim!
Sinto a sensação de paz!
Vai... Eu fecho a porta!
Delicamente sem batê-la.
Ainda queres saber quando deixei de te amar?
Foi aos poucos...
Desde a primeira vez que saíste
dizendo nunca mais voltar!

Enviado por KHASSANDRA GREEN em 20/05/2013
Código do texto: T4300244
Classificação de conteúdo: seguro












Olá meu médico e amigo que amo tanto!



DR. ADEMAR!

Hoje sonhei contigo! Acordei tão feliz! Acomodou um pouco a saudade!
Estava fazendo café para você tomar...
Aquele café que nunca fiz pra ti! Não porque não quis, mas é o tempo da vida impede as vezes a gente fazer pequenas coisas para quem a gente ama!
E como não amá-lo! Homem bom nunca negou uma consulta grátis aos necessitados do meu bairro... Cuidou do meu pai, minha mãe...
E de mim! Suas palavras eram um direcionamento para eu viver!
Trouxe minha filha ao mundo! Nas minhas angustias onde eu corria para ouvir uma orientação.
Um dia me disse: "Não há felicidade sem DEUS"
E eu me agarrei a essa frase e devolvi vida ao meu coração!
E hoje sonhei contigo! Estavas tão alegre conversando!
Os sonhos são oportunidade que DEUS nos dá para reencontrar os amigos e sanar um pouco a saudade!
Nunca se esqueça amo-te muito e sou muito grata por tudo.

Enviado por KHASSANDRA GREEN em 22/05/2013
Código do texto: T4303083
Classificação de conteúdo: seg

INGAZEIRO


Que saudades de ti ingazeiro...
Sua sombra era um manto
do sol me protegendo!
Sol pantaneiro!
Um brilho sem igual.
Sinto tua falta, em suas raízes
Escrevi meus lindos sonhos!
Seus adocicados frutos eram prendas ao meu paladar!
Pedacinhos de felicidade para me alegrar!
Meu amigo ingazeiro! Confidente!
Quanta falta tu me faz!
Os anos passaram e nem sei se ainda existe,
talvez esquecido às margens do Rio Paraguai!
Não sei...
Em meu coração tu vives...
Quando eu me sinto fraca lembro de ti e me fortaleço.
Frondoso, belo e forte que nas cheias do rio, não se abatia... Continuava ali com tronco submerso e até algumas folhas às águas molhavam e outras elas levavam!
E se a correnteza estivesse violenta até os galhos ela os tomava!
Mas tu, meu amigo ingazeiro... Esperava às águas abaixavam e lá estavas mais lindo ao olhá-lo parecia até sorridente!
Meu amigo quantas águas tu passaste!
E eu também mesmo longe tive esse destino...
Passei muitas águas, mas foste tu que me ensinaste a esperar o recuar das águas que muitas vezes nos assolam!
Que saudades de ti ingazeiro!
Como queria abraçá-lo agora! Sentir teu cheiro e passear minhas mãos em tuas folhas, galhos e tronco!
Quiça um fruto para adoçar minh´alma...
Sentir teu carinho...
E dizer-te:
Sempre foi meu grande amor!

Enviado por KHASSANDRA GREEN em 22/05/2013
Código do texto: T4303331 
Classificação de conteúdo: seguro

sexta-feira, 17 de maio de 2013

JUSTIÇA seja feita!



Eu não sou um processo de mil e poucas folhas!
Eu tenho vida! Tenho sonhos!
Eu choro, sofro e às vezes me desespero!
Não! Definitivamente não sou folhas escritas... Frias!
Tenho vida! Sangue! Tenho família!
Meu DEUS, eu tenho filhos que necessitam de mim para sobreviver!
Filhos que estudam... Filhos que sonham!
Não sou folhas que reivindicam meus direitos em vão!
Eu tive pai, mãe e marido que faleceram sem esse processo ter solução...
Eu não sou papel escrito... Eu sou dor...
Tenho alma que caminha na esperança de anos e anos numa Justiça lenta... Que tarda!
Retarda! Que me mata pouco a pouco!
Eu não quero nada de ninguém... Quero apenas o que é meu de direito!
Direito esse que foi me ceifado aos onze anos de idade! Hoje já estou com 45 anos...
JUSTIÇA MORTA eu estou ainda VIVA!
Sim... Não sou apenas um processo de folhas escritas... Frias!
Eu tenho anos e anos esperando essa JUSTIÇA!
Tenho uma história verdadeira! Sou uma anônima dentre a multidão clamando que apenas sejam mais ágeis... Eu e milhares também!
Pois não sou papel... Sou vida cansada! Vida se acaba...
E eu quero receber o que é meu!
O que foi roubado de minha família!
Não sou papel!
Eu tive um pai que morreu de tristeza de perder o fruto do seu árduo trabalho...
Uma mãe que sofreu a perca de meu pai... O seu grande amor!
Processo sobe e desce... Vai para mão de um... De outro! Volta... Anda pra lá e para cá! Caminha por mãos que não sabe o quanto sofro. O quanto já sofri!
Olhos leem palavras escritas... Mas não leem as linhas do meu coração!
Passa por mão de Juízes, Ministério Publico... Desembargadores!
Vai de uma vara para outra! Vara que atravessa minha alma!
É carga, pareceres, petições, notificação, recursos... Traslados!
Minha vida em meio dessas palavras! Parece o NADA!
Concluso, recebido na secretaria... Publicação!
ENROLAÇÃO!
Assim é minha dor... Dor de quem tem algo na JUSTIÇA!
Não... Não matei ninguém! Talvez se tivesse matado com certeza já estaria na rua livre!
Também não roubei... Não trafiquei... Nunca fiz mal a ninguém!
Eu sou honesta!
É apenas uma desapropriação do INCRA... Sim, terras invadidas por desocupados que nem plantaram uma mandioca... Mas que acabaram com as plantações de meu pai, mataram suas vacas leiteiras Gir. Destruíram seus sonhos... Seu trabalho e sua vida!
Não! Não éramos ricos! Meu pai e mãe eram trabalhadores... Não tínhamos sedes com mansões e nem piscina!
Tínhamos casa simples e aconchegante, fogão a lenha, bancos de madeira para sentar... Galinhas, porcos, cabrito e vontade de lutar!
Na época menina... Eu vi os “amigos” um a um de casa se afastar... A humilhação de perder tudo!
Eu não sou folhas de processo com mais de mil páginas!
Eu rezo, faço promessas... Rogo a DEUS um milagre!
Sou vida, sonhos e amor... Rastejando sobre a dor dessa falta de JUSTIÇA!
KHASSANDRA GREEN em 15/05/2013
Reeditado em 15/05/2013
Código do texto: T4291773 
Classificação de conteúdo: seguro