Que saudades de ti ingazeiro...
Sua sombra era um manto
do sol me protegendo!
Sol pantaneiro!
Um brilho sem igual.
Sinto tua falta, em suas raízes
Escrevi meus lindos sonhos!
Seus adocicados frutos eram prendas ao meu paladar!
Pedacinhos de felicidade para me alegrar!
Meu amigo ingazeiro! Confidente!
Quanta falta tu me faz!
Os anos passaram e nem sei se ainda existe,
talvez esquecido às margens do Rio Paraguai!
Não sei...
Em meu coração tu vives...
Quando eu me sinto fraca lembro de ti e me fortaleço.
Frondoso, belo e forte que nas cheias do rio, não se abatia... Continuava ali com tronco submerso e até algumas folhas às águas molhavam e outras elas levavam!
E se a correnteza estivesse violenta até os galhos ela os tomava!
Mas tu, meu amigo ingazeiro... Esperava às águas abaixavam e lá estavas mais lindo ao olhá-lo parecia até sorridente!
Meu amigo quantas águas tu passaste!
E eu também mesmo longe tive esse destino...
Passei muitas águas, mas foste tu que me ensinaste a esperar o recuar das águas que muitas vezes nos assolam!
Que saudades de ti ingazeiro!
Como queria abraçá-lo agora! Sentir teu cheiro e passear minhas mãos em tuas folhas, galhos e tronco!
Quiça um fruto para adoçar minh´alma...
Sentir teu carinho...
E dizer-te:
Sempre foi meu grande amor!
Enviado por KHASSANDRA GREEN em 22/05/2013
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